Para Você que Quer Escrever, Mas Tem Medo de Começar

Para Você que Quer Escrever, Mas Tem Medo

De um Trabalho Escolar a Três Livros: A História Real de uma Autora Iniciante

🚨Atenção: Postagem longa a frente, com possíveis falas que podem não agradar a todos (só falei a realidade, desculpe!)🚨

Vamos começar... Você tem uma ideia, tem uma história na sua cabeça, está há um bom tempo desenvolvendo alguma coisa, alguma história, uma trama, uma cena, sente a vontade, sente a necessidade de escrever aquilo, mas tem medo? Não consegue? Não sabe por onde começar? 

Então, essa postagem é pra você. Primeiramente, olá, seja muito bem-vindo ao meu blog Suspense em Palavras, um cantinho reservado para autores iniciantes e independentes, e leitores de suspense, mistério e outros gêneros. 

Meu nome é Aline N., eu resolvi me aventurar nesse mundo dos autores há pouco tempo, mais precisamente no ano passado. Já estou com três livros publicados, iniciando em breve o quarto livro, e com a cabeça cheia de ideias para outros livros também.

A Semente da Escrita: Minha História Começou com uma Redação

Quando eu iniciei essa jornada, eu simplesmente não sabia, não fazia ideia do que eu iria fazer. Eu tinha uma ideia, eu tinha uma história crua na minha cabeça. 

Essa história não era minha, na verdade, essa história era do meu filho, ele tinha uma atividade escolar para fazer, da matéria de redação e leitura, onde era um tema livre, o aluno poderia criar uma história a seu tema, a seu gosto, e os alunos normalmente têm até 300 palavras para criar alguma coisa, isso é normal, padrão da plataforma que os alunos utilizam para fazer as redações. 

Mas o meu filho, sempre muito ousado, sempre gostou de escrever, ele sempre ultrapassava esse limite, então o professor sempre aumentava o máximo de palavras dele. Então essa história chegou a 720 palavras, aproximadamente. 

Era uma história onde um pai saia com o filho para pescar, e se desenrolava ali toda uma trama onde o personagem do filho era possuído, e ele via algo atacando o pai dele, mas ele não sabia o que era, não conseguia ajudar o pai dele, não conseguia salvar o pai dele.

Ele estava num lago, e muitas coisas acontecem ali na história dele, é uma historinha antiga, então não me lembro exatamente o assunto, mas no final das contas era ele mesmo atacando o próprio pai, ele tinha sido possuído por uma entidade naquele lago, e o pai dele, desesperado, levou ele até uma igreja próxima em busca de ajuda, onde dentro da igreja o espírito foi expulso, e eles viveram felizes para sempre, digamos assim (risos).

Foi uma historinha curta, bem resumida, mas eu achei aquilo tão genial, tão interessante, como ele criou aquilo daquela forma, fazia muito sentido na minha cabeça, aquilo daria uma história muito boa. 

Eu sou leitora, então gosto de histórias nesse estilo de mistérios, suspense, terror, então eu fiquei com aquela história na minha cabeça. Foi uma coisa estranha, pois eu fiquei por mais de um ano com aquela história na minha cabeça.

A Vontade de tirar da cabeça e colocar no papel (ou no Docs)

Sempre quando eu ia ler alguma coisa, algum conteúdo, alguma história, eu ficava pensando... nossa, acho que aquela história que o meu filho criou para aquela redação, daria um bom livro. Eu dei essa ideia para ele, de ele escrever o livro, de ele criar, mas ele ficou ansioso, e um um pouco receoso.

Eu sabia que ele tinha capacidade pra isso, mas eu acho que meio que assustou ele um pouquinho. Então eu tive essa ideia, eu pensei comigo, "eu vou escrever". 

Era algo pra mim, eu iria escrever pra mim. Em nenhum momento eu pensei em publicar... eu só queria ver até onde eu conseguiria ir. E nesse período em que eu comecei a escrever, eu pedi autorização pro meu filho. 

Eu falei, "ó filho, a mãe tá com uma ideia assim, assim, assim. Você deixa a mãe usar a tua ideia, a tua história e tal?" Ele falou, "Claro mãe, tranquilo. Eu ajudo a mãe se a mãe quiser e tal". Até porque, a história era dele, então eu pedi autorização e a ajuda dele pra desenvolver. 

E foi quando eu desenvolvi o meu primeiro livro, chamado O Lago da Morte. O nome é o nome da história do meu filho, quando ele criou a historinha para a atividade escolar. E quando eu comecei, eu falei, nossa, acho que eu vou fazer uns três capítulos. 

Vai ser uma coisa curta, não vai ser algo longo. Uns três capítulos e eu vou conseguir colocar essa história, né, numa forma um pouco mais abrangente, explicar um pouco mais a situação. 

E eu comecei a escrever. Quando eu vi que eu estava com três capítulos e literalmente eu estava no início da história, eu falei, "meu Deus, o que eu tô fazendo?" Perdida, totalmente. Mas continuei. 

Quando eu vi que eu estava com cinco capítulos, eu falei pro meu filho, "filho, eu achei que a história daria três capítulos, eu já estou no capítulo cinco e eu literalmente estou no começo da história. O que eu faço?"
Ele falou "mãe, continua. Continua, só escreve o que a senhora quiser escrever."

E eu continuei. Resultado, a minha história, O Lago da Morte, não é uma história extremamente longa, mas pra mim, que não esperava, ficou uma história muito bem desenvolvida, de 23 capítulos e um epílogo, 273 páginas. 

Sinceramente, quando eu comecei, nem em um milhão de anos eu imaginei que eu chegaria naquele estágio, naquele ponto onde eu cheguei. 


A Busca por Qualidade e a Decisão de Publicar

O mais engraçado é que, ao mesmo tempo em que eu não imaginava chegar tão longe, eu também não imaginava publicar. A ideia da publicação surgiu quando eu comecei a ter algumas dificuldades com a escrita. 

Mais precisamente, eu escrevia e achava aquilo bom, mas não tão bom. Aquele perfeccionismo começou a tomar conta de mim e eu queria fazer perfeito. Foi quando eu comecei a buscar no YouTube conteúdos que me ajudassem a melhorar a minha escrita.

E eu fui encontrando canais no YouTube, canais excelentes, com autores excelentes, editores, pessoas que tinham experiência e que estavam ali, dispostas a fornecer essa experiência gratuita para quem quisesse aprendê-las. 

E eu, sendo uma dessas pessoas, não perdi tempo em assistir vários e vários vídeos enquanto estava escrevendo. Eu simplesmente pegava o meu celular, colocava do meu lado, deixava tocando o vídeo e ia mexendo no meu computador escrevendo, prestando atenção nos dois.

Ora o foco era mais em um, ora o foco mais em outro, mas eu conseguia absorver muita informação, mesmo fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. 

Então, era isso que eu fazia. Escrevia enquanto eu ia ouvindo as dicas, às vezes eu parava, assistia, voltava, prestava mais atenção e continuava. 

Foi quando eu me deparei com a possibilidade de publicação. As facilidades da publicação independente na Amazon, como as coisas funcionavam. 

Fui me aprofundando, e durante os dois meses e 22 dias em que eu escrevi O Lago da Morte, eu fui assistindo muitos vídeos, muitos conteúdos, aprendendo muito, absorvendo muita informação. Até chegar a tomar a decisão de que eu iria publicar o livro. 

Tá, você deve estar se perguntando, por que eu estou contando tudo isso? Eu estou contando tudo isso porque, talvez, você que está lendo, está passando por algo parecido. 

Você tem uma ideia que surgiu de alguma forma, eu já contei como surgiu a minha, você deve ter a sua visão de como surgiu a sua ideia. Talvez você tenha ido viajar, viu alguma coisa, ou você conversou com alguém, algum amigo contou um sonho, ou você teve um sonho. 

Eu mesma tenho uma ideia de um livro que eu vou escrever, que é baseado em um sonho que eu tive. Tem uma boa parte já desenvolvida na minha cabeça, baseada no sonho. 

Então, quem sabe, isso tenha acontecido com você. Quem sabe você trabalhava em algum lugar à noite, como um autor que eu conheci lá no SKoob, o autor Shinato. Ele conta que ele trabalhava como segurança à noite e ele começou a pensar por que as coisas apareciam à noite, por que acontece tanta coisa à noite, e assim ele desenvolveu uma história na cabeça dele. 

Então, cada um tem uma forma diferente de pensar em algo, de ter uma ideia. E muitas vezes você teve essa ideia e você não sabe o que fazer com ela. 

"Ah, mas eu não sei escrever, eu gosto de ler, mas eu não sei escrever." Eu também não sabia, bem... pelo menos não sabia escrever um livro. Eu sempre soube escrever muito bem, ajudava meu filho com as redações dele. Tenho os meus blogs, o mais antigo já tem mais de dois anos. 

Então, eu sabia escrever, mas eu nunca escrevi uma história. Então, quando eu pensei nisso, eu fiquei pensando "Eu acho que isso não vai dar certo, acho que eu não vou conseguir".

Talvez você deva estar pensando exatamente isso agora. Então, o que eu fiz? Depois de muito pensar. Eu falei para mim mesma "eu vou começar a escrever. Nem sei se eu vou terminar, vai dar uns três capítulos. Mas eu vou começar". 

Simplesmente sentei, peguei meu notebook, abri um documento no Google Docs, que é o que eu uso, que é o que eu gosto. Não gosto muito do Word. Admiro quem consegue trabalhar no Word, mas para mim é muito complicado. Eu gosto muito do Docs, é mais simples e objetivo, e eu consigo trabalhar muito bem nele. 

Eu abri esse documento, olhei para a tela em branco por muito tempo, não fazia ideia de como usar, como fazer um livro no Google Docs. Eu criava minhas postagens no Docs, mas um livro eu nunca tinha feito. Então, quando eu comecei, tipo, comecei, apaguei, comecei de novo, escrevi, não gostei, apaguei. E foi assim. 

Pode parecer bobo? Sim. Pode parecer bobo. Mas, é assim que a gente começa. A gente começa devagar. Do pouco, do bobo, da escrita ruim. Você começa dessa forma, e foi assim que eu comecei. 

E você, como você pode começar?

Então, se você tem uma ideia na cabeça, você não precisa falar para ninguém. Pega o seu celular mesmo, você pode baixar o Google Docs no seu celular.

E uma vez com o aplicativo no seu celular, escreve aos pouquinhos. Você tem uma ideia de começo? Ainda não? Desenvolva o começo na sua cabeça... imagine a cena, imagine o personagem que você criou

Como que você vai começar? O personagem vai ser um detetive importante? Um mago? Um bruxo? Um gangster? O que vai ser o seu personagem? Quem ele é? O que ele vai começar fazendo? 

Ok, seu personagem vai começar investigando um caso muito importante. O que ele vai fazer de manhã? Ele vai se levantar e tomar um café? Ele vai abrir o computador dele? Vai checar os e-mails? Vai ver o que ele tem de importante? Ou ele vai direto para a delegacia e vai começar a trabalhar no caso? O que ele vai fazer? 

"Ah, mas meu personagem vai se tornar um super-herói muito da hora, muito importante, muito famoso". Tá, mas até ele se tornar esse super-herói aí, ele é um ser humano comum, certo?

Como começa o dia dele? Como você vai começar? Você vai começar com ele num trabalho comum? Você vai começar com ele na faculdade? Você vai começar com ele em casa? Como começa?

Começa pensando por aí, o resto vai se desenvolvendo. Deixa o personagem ir. Na sua cabeça, deixa o personagem fazer o que ele tem que fazer na história, e você vai escrevendo, simples assim... só deixa fluir. 

"Ah, mas eu escrevi um monte de besteira e eu não gostei.

Bem-vindo ao time de quem escreve um monte de besteira e não gosta. Apaga, faz de novo ou edita, tira o que você não gostou, arruma e continua. 

A única coisa que eu digo é, não desiste, não para, mesmo que dê errado. Dá um tempo, fica alguns dias sem escrever. Nem mexe, nem abra o seu documento. Deixa lá, no cantinho. Não mexe nele. Segue a sua vida. Se você tiver alguma ideia, vai, mas é na sua cabeça. 

"Ah, eu não quero pensar nisso agora, estou cansado, já me estressei demais". Se você não quiser pensar nisso, então deixa lá. Quando você decidir voltar, você vai primeiramente ler tudo que você escreveu. Eu garanto, com toda certeza, que você vai ver tudo com outros olhos. 

Deixe o Personagem Ir e o Texto Descansar

Esse é o outro segredo da escrita... Deixar o seu texto descansar. Igual aquele bolo que você faz, tira do forno... deixa ele descansando lá, arrefecendo. Deixa ele lá, você não vai comer o bolo quente, desesperado. Como dizia minha mãe, se você comer o bolo quente, vai te dar dor de barriga. 

Deixa o bolo descansar, deixa o bolo arrefecer. Quando ele estiver friozinho, descansadinho, aí você vai comer ele, aí ele vai estar bom. Sua história é a mesma coisa. Escreveu? "Ah, mas eu não sei... eu não gostei." Deixa lá... para de pensar caramiolas e deixa o seu texto lá. 

Dá um tempo para ele. Descanse, pense em outra coisa, faça outra coisa da sua vida. Vai ler, vai fazer alguma coisa que você tiver que fazer, deixa lá o seu texto. Depois de alguns dias, volta lá e lê. Eu posso garantir a diferença. 

"Ah, mas eu li de novo e não gostei do mesmo jeito." Daí não tem o que fazer. Aí me desculpe, mas... Vamos voltar a estaca zero. Só não desiste. Apenas isso.

O Novo Desafio: A Trilogia e a Autonomia dos Personagens

Após a publicação do meu primeiro livro, O Lago da Morte, eu comecei a escrever o meu segundo livro, Paciente 17

Paciente 17 foi um livro onde eu tive a ideia para ele, enquanto eu ainda estava escrevendo O Lago da Morte. Eu tive a ideia, senti a necessidade de continuar escrevendo depois que terminasse O Lago da Morte, então... decidi arriscar. 

Eu não sabia se daria certo, se não. E quando eu comecei, acabou que aconteceu quase que a mesma coisa que aconteceu com O Lago da Morte. A coisa foi tomando um rumo muito maior do que eu esperava. E o que estava na minha cabeça foi tomando uma proporção inesperada.

E eu pensei comigo, "não tem como eu colocar tudo isso num único livro, vai ficar muito longo". E foi quando eu tive a ideia de fazer a trilogia.

Dividir a história em três partes foi um pouco difícil no começo, porque eu fiquei com medo, achei que não ia dar conta... achei que não ia ficar bom. 

Eu fiquei bastante receosa, achei uma responsabilidade muito grande para alguém que está iniciando, para alguém que está começando. Eu, sinceramente, não recomendo. Pensando agora, eu não recomendo. 

Porque é trabalhoso. Você começar e terminar um livro é uma coisa. Você começar e terminar um livro, e saber que você tem que continuar, saber que você tem que continuar ali, pegando todas as pontas soltas, pegando tudo que estava lá no seu primeiro livro, para você explicar no segundo livro, para você desenvolver os personagens da forma que você quer desenvolver, é muito difícil. 

O livro Paciente 17 terminou com 273 páginas. Foram 25 capítulos, se não me engano, mais o epílogo. E foi difícil de concluir. Eu levei dois meses e meio, se não me engano, e eu publiquei em maio de 2025.

Publiquei em maio, e em junho eu comecei a escrever o segundo livro da trilogia Mentes Silenciosas, Faces da Mentira, que é o livro que eu publiquei agora no mês passado. Eu levei mais de quatro meses para concluir. 

Isso porque essa minha mania de deixar o personagem fazer o que ele quer, deixou meus personagens muito à vontade, e eles realmente fizeram o que eles queriam fazer, transformando a história no que eu imaginava ser uns 25 capítulos, como o livro 1, em 40 capítulos e um epílogo, totalizando 386 páginas, se eu não estou enganada. 

Eu fiquei extremamente assustada quando eu passei do capítulo 25. Porque eu tinha chegado nessa quantia, nesse determinado tamanho do livro, ao qual eu me sentia segura, mas eu não tinha terminado minha história. 

Então, sim, eu fiquei muito assustada, e cada capítulo que eu avançava, eu ficava mais assustada ainda. Até que quando eu cheguei no capítulo 30, eu tive que dar um choque de realidade em mim mesma. 

"Para de olhar para os números, para de olhar para a quantidade de palavras, para de olhar para a quantidade de capítulos e deixa a história seguir. Em vez de se preocupar com o tamanho do livro, se preocupe com a qualidade de cada capítulo. Se preocupe em terminar a história. Se preocupe em desenvolver os personagens, em pegar as pontas soltas. Se preocupe em não deixar nada para trás e entregar uma história de qualidade aos seus leitores"

E foi nisso que eu foquei. Deixei o meu medo de lado, deixei o meu receio de lado... e foquei em fechar minha história. E não é só porque fui eu mesma que escrevi, mas eu gostei do resultado. 

Muitos autores escrevem os livros e não gostam. Eu posso dizer que eu gostei. Mas, ao mesmo tempo, eu posso dizer que foi desafiador. E eu realmente fiquei receosa no desenvolver da trama, porque ela tomou um rumo muito inesperado para mim. 

E eu decidi trazer essa postagem, pois, muitas vezes você, que está querendo escrever, está pensando e/ou passando, exatamente pela mesma coisa que eu estou descrevendo aqui. 

A Lição Mais Importante: Apenas Vá

Talvez você esteja pensando: 

"Vixe minha nossa, eu não vou entrar nessa não. Eu tenho uma historinha aqui na minha cabeça, mas eu não quero ficar louco, perdido, fazendo 30 capítulos e o negócio não acabar nunca, igual a louca que escreveu esse post."

Olha, eu recomendo fortemente que você não pense por esse lado, apenas porque você leu o meu relato. Esse é o meu relato, é a minha realidade, a sua realidade é diferente. Já li livros muito bons de 30 páginas, 45 páginas, 80 páginas, assim como já li livros de 300 páginas. 

A única coisa que você precisa ter em mente é que você vai sentar e você vai colocar sua ideia no seu documento e você vai desenvolver, apenas isso. 

Não pense nos números, não pense no tamanho da sua história, não fique com medo de para onde sua história está indo. Não corte coisas importantes apenas para sua história ficar menor e também não acrescente um monte de bobagens apenas para sua história ficar maior. 

Porque tem os dois pontos, você não pode encher linguiça para sua história ficar longa, isso entedia o leitor, irrita o leitor... Mas também não corte pontos importantes apenas para sua história não ficar tão longa. 

Eu cheguei a um ponto em que pensei em tirar muita coisa da minha história porque ela estava ficando muito longa, mas depois eu pensei, "Mas se eu não explicar isso, como é que o leitor que leu paciente 17 e eu falei, eu abordei tal assunto lá, como é que ele vai saber como é que terminei isso se eu não abordar aqui, se eu não explicar? É importante, eu vou abordar e, seja o que Deus quiser, só vai".

Então, apenas vai. Se o seu livro der 3 capítulos, 50 páginas, parabéns. É uma conquista muito grande. Finalize, publique e se orgulhe. Se der mais do que isso, a mesma coisa.

Conclusão e Dicas 

Então, antes de finalizar a postagem, gostaria apenas de deixar aqui algumas dicas breves para você que está começando agora, que ainda não teve coragem de começar a escrever, para que você reflita e decida colocar suas ideias no papel, certo? 

Primeiramente, é o que eu já falei acima, você tem uma ideia? Você tem uma história? Está esperando o que para sentar e escrevê-la? Coragem? Pois arruma coragem e vá lá. Você quer? Você faz. 

"Ah, mas as pessoas não vão gostar." Quem disse que você tem que contar para todo mundo o que você está escrevendo? "Ah, mas se eu falar para os meus amigos o que eu estou escrevendo, eles vão achar bobo, eles vão achar que eu estou perdendo o tempo, eles vão achar isso e aquilo." Quem disse que você precisa contar para Deus e o mundo o que você está fazendo?

Uma frase que eu tenho na minha cabeça, que eu confesso que eu não sei se eu li em algum lugar ou se eu mesma pensei nisso, não sei, mas ela está sempre aqui comigo, que é: 

"Faça em silêncio, faça sozinho e compartilhe os resultados"

Então, escreva só para você, conte só para quem você confia, que vai te apoiar, para aquela pessoa que vai falar, "nossa, que legal, vá em frente". Eu contei para o meu marido, eu contei para os meus filhos, um ou outro parente, e pronto, para que eu vou contar para Deus e o mundo, pegar o microfone e sair gritando?

Não precisa. Se você tem mais pessoas em quem você confia e você quer contar, conta. Se você não tem certeza, não conta, só faz. Quando estiver pronto, quando estiver publicado, aí sim você vai lá e conta, ou se você não estiver confortável, não fala, não precisa. 

Na minha família só cinco pessoas sabem que eu escrevo, meu marido, meus filhos, meu sobrinho e a minha irmã. Eu tenho outras irmãs que não sabem, sim, irmãs que não sabem, apenas uma sabe, tem outros parentes que não sabem, mas para que eu vou pegar o microfone e sair contando? Eu não tenho necessidade disso... ainda não estou pronta.

Eu escrevi, eu publiquei, eu divulgo, eu amo o meu trabalho, eu amo o que eu fiz, o que eu faço, o que eu vou vir a fazer... mas eu não preciso, se eu não me sinto confortável, sair gritando para os quatro cantos o que eu fiz. Não há necessidade, pelo menos para mim, essa é a minha opinião ok?

"Ah, mas e se fulano descobrir que eu estou escrevendo?" Pensando assim parece que você está cometendo um crime e ninguém pode descobrir o que você está fazendo. Tudo bem, eu sei que dá esse medo, que dá esse desconforto, mas relaxa... relaxa, só vai lá e escreve. 

Você não está cometendo um crime, você não está fazendo nada de errado, você está fazendo o que você quer fazer, o que está dentro do seu coração, o desejo do seu coração, é isso que você está fazendo. 

Então... só vai em frente. E se alguém, por um acaso, falar alguma coisa para você, eu vou ser bem sincera e posso até ser rude no que eu vou falar agora, mas se a pessoa for rude com você e falar alguma coisa que não deva, que não te agrade, olhe bem para o ser humano e fale assim:

 "Querido(a), você paga minhas contas? Se não, não tem direito de opinar em nada do que eu faço ou deixo de fazer, passar bem!".

Acho que eu fui um pouco rude, né? Ok, não precisa falar assim... Mas é aquilo, ignore, apenas ignore e segue em frente. Seu sonho é publicar um livro? Nem que seja só para ver ele lá? Escreva e publique. 

Dicas Finais Essenciais: Estudo e Pé no Chão

Agora vou te dar uma dica muito, muito importante se você é um iniciante, começou agora, não sabe para onde ir, você está olhando para frente e está vendo um monte de caminhos.

"Eu tenho que escrever, eu tenho que diagramar, eu tenho que revisar, eu tenho que criar uma conta na Amazon, eu tenho que publicar, eu tenho, eu tenho, eu tenho... "

Sim, você tem. Você tem que fazer muita coisa.

Inclusive, eu costumo dizer que escrever é a parte mais fácil. Não estou falando isso pra te desencorajar, nem por nada, não. Estou falando a realidade. Que, para mim, apesar de difícil, não foi um empecilho. 

Então, o que eu aconselho você é... Estude.

"Mas eu vou estudar o quê? Português?" Não. Claro, ter um bom português ajuda bastante na escrita. Mas... Estude o desenvolvimento da escrita. 

Procure por canais no Youtube, aqui no blog eu tenho uma postagem onde eu falo sobre alguns canais. Pretendo trazer mais, porque depois dessa postagem eu continuei procurando e encontrei mais canais incríveis para escritores. 

Então, pretendo trazer outras postagens recomendando canais muito bons. Onde tem pessoas extremamente profissionais que te falam o que você precisa fazer para você criar um livro e publicar. 

Mas fique atento, eles não vão te ensinar a virar um best-seller. Não caia nessa conversinha fiada, pelo amor de Deus. "Olha, compre aqui o meu curso e você vai virar um best-seller". Não caia nessa conversa, pé no chão, sempre, realidade, sempre. 

Ninguém vira best-seller comprando um curso. Você tem que aprender a escrever, você tem que criar uma história que agrade, você tem que criar uma boa história, você tem que divulgar a sua história. Tem que chegar aos leitores e aos leitores certos. 

Porque não adianta uma pessoa que gosta de ficção ir lá e ler um romance. A pessoa não vai entender, a pessoa não vai gostar, e pode dar uma avaliação negativa. O seu livro, a sua história, precisa chegar às pessoas que curtem aquele gênero do qual você escreve. É daí que vem as opiniões sinceras e verdadeiras. 

Então... os cursos não ensinam nada? Não é isso que estou dizendo ok. É claro que eles ensinam. O problema são aqueles cursos milagrosos que prometem o mundo e o fundo, a fama imediata, os rios de dinheiro... o primeiro lugar nas vendas. 

Esses cursos são o problema, pois eles não ensinam, eles te iludem, e os únicos que ganham rios de dinheiro, são os criadores de tais cursos. Então, sejam cuidadosos e escolham seus métodos de estudo com cautela.

Realidade e pé no chão sempre.

Não adianta você entrar nessa e achar que você vai vender horrores, virar o próximo best-seller e ficar famoso, assim de cara. Não... Desculpa, tá? Pé no chão.

Isso pode acontecer? Claro que pode. Pode sim. Durante todo esse tempo, esses vídeos, tudo que eu assisti, tudo que eu consumi, existem sim casos. Mas você vai entrar com esse pensamento? Acho melhor não!

Vamos entrar com o pezinho no chão. Então, criou uma boa trama? Você tem ela escrita? Que tal começar fazendo uma boa diagramação? 

"Ah, mas como é que faz uma diagramação?" É aí que entra o "estudar" que eu falei acima. Vai no YouTube, pesquisa como diagramar um livro. Pesquisa como você faz a capa. Pesquisa, estude. 

"Ah, mas eu não tenho tempo para isso". Enquanto eu estava escrevendo, eu estava estudando. Eu já tenho essa mania porque eu tenho os meus blogs há mais de dois anos e eu estudo inglês e romeno, a anos também. Então, eu tenho a mania de fazer várias coisas ao mesmo tempo, o que, para mim, funciona. 

"Ah, mas eu não tenho essa capacidade". Ok... Tem videozinhos curtos de 15 minutinhos. Eu acho que 15 minutos você tem para assistir um vídeo que te ensina como diagramar. Certo? Certo. 

Então, vamos fazer uma boa diagramação? Vamos fazer uma boa capa? Eu fiz as minhas próprias capas usando inteligência artificial e Canva.

É aconselhável um design? Sim. Se você quer um trabalho mais profissional, contrata um design. 

"Ah, onde eu vou conseguir um design?" Bora procurar lá nas redes, tem bastante. Eu conheço uma inclusive, que eu conheci lá no SKoob, a Aline Duarte, ela é autora, e também é design. 

Então, vou deixar o link para vocês conhecerem a autora. Ela é design de capas. 

Está aí, já estou recomendando uma design para fazer sua capa. Então, vamos publicar um conteúdo de qualidade. Não é escrever qualquer coisa, escrever de qualquer jeito, jogar de qualquer jeito na Amazon. Vamos fazer bem bonitinho. 

Vamos fazer um trabalho bem feito. Mesmo que simples, porém bem feito, e vamos publicar. E para isso, como eu falei, repetindo pela terceira vez, estude. Ok? 

Mais uma coisa extremamente importante, é o uso da inteligência artificial na escrita. Pretendo falar um pouco mais sobre isso na próxima postagem. Muita gente usa as ferramentas erroneamente, equivocadamente. E eu vou abordar isso na próxima postagem. 

Então, se você tem interesse, tem um botãozinho de "seguir" aqui no blog para você ficar sabendo dos novos conteúdos. Tem também o Instagram e o Pinterest. Então, se quiser, pode seguir o blog nas redes e ficar sabendo de todo o conteúdo que eu estou criando aqui para o blog, assim como novos trabalhos. 

E se você quer saber sobre usar a inteligência artificial na criação do seu livro, se essa é a sua dúvida. Eu vou falar sobre isso na próxima postagem. 

Para finalizar aqui, é como eu disse acima... você tem uma ideia, tem um sonho, tem vontade de aprender, tem coragem de arregaçar as mangas e ir atrás, estudar e aprender? Então comece hoje... hoje mesmo. Abre o Docs e comece a escrever. 

"Ah, eu não gosto do Docs, eu gosto do Word." Abre o Word. Abre um bloco de notas, pensando bem, não... não recomendo bloco de notas. Abre um editor que você achar melhor, da sua preferência e comece a escrever. Coloque no papel, tire da sua cabeça e coloque no papel (ou no computador). Depois que você começar, aí você decide o que você vai fazer. 

Primeiramente, como eu disse, deixe o seu personagem ir. Deixe ele seguir, deixe ele fazer o que ele quiser fazer só vai guiando. Certo? 

Então, essa foi a postagem de hoje. Espero que tenham gostado. Qualquer dúvida, pode deixar nos comentários que eu respondo prontamente. 

Sugestão para postagens, pode deixar nos comentários também que eu procuro criar um conteúdo bacana para os leitores. 

Eu te desejo toda a sorte do mundo nessa jornada, que Deus te abençoe, e sucesso sempre. Nunca desista, e lembre-se, você não está sozinho nessa jornada!

Muito obrigada pela visita!

Aline N.

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